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Avaliação de Eficácia de Intervenções de Preparação para Aposentadoria: Comparando Intervenções (2012-em andamento)

O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de intervenções de planejamento para aposentadoria, comparando formatos breve e longo, e investigando seus efeitos sobre o bem-estar subjetivo, clareza de metas para aposentadoria, perspectiva de tempo futuro e mudanças cognitivas, motivacionais e comportamentais. O delineamento adotado nessa pesquisa é experimental, com grupo controle lista de espera e uma medida de follow-up que será realizada 06 meses após a aplicação do pós-teste. Será avaliado o Programa de Preparação para Aposentadoria Viva Mais, composto por três formatos: breve (3 horas de duração), testemunho (3 horas de duração) e continuado (03 meses de duração) e um grupo controle (não intervenção). A amostra será composta, aproximadamente, por quarenta servidores da administração pública federal, pré-aposentados, de ambos os sexos, com idade entre 55 a 69 anos, que residem na cidade de Brasília, capital do Brasil, com escolaridade entre ensino médio e pós-graduação. Como instrumentos de coleta de dados serão utilizados a Escala de Mudança em Comportamentos de Planejamento Para Aposentadoria – EMCPA, Escala de Bem-Estar Subjetivo, Escala de Clareza de Metas e Perspectiva de Tempo Futuro e questionário sociodemográfico. Para utilização da escala Clareza de Metas e Perspectiva de Tempo Futuro será realizada uma investigação de evidências de validade dessa medida por meio de uma análise fatorial exploratória com os dados de aproximadamente 141 servidores públicos.  Na investigação dos efeitos dos diferentes tipos de intervenção, será adotado o teste de comparação de medidas centrais, paramétricas (Manova e Mancova); e não paramétricas (Kruskal-Wallis, seguido da comparação múltipla de médias das ordens). Espera-se que os resultados desta pesquisa possibilitem intervenções eficazes, avaliadas sistematicamente, com o intuito de promover mudanças de comportamento, envelhecimento ativo, bem-estar e uma melhor adaptação a essa nova fase da vida. Estima-se que o campo de pesquisa avançará ao suprir lacunas sobre a avaliação desses programas principalmente quanto ao uso de delineamentos experimentais, uso de follow-up e avaliação da validade interna dessas intervenções.

Equipe: Cristineide Leandro-França, Kéne Henkens, Hanna Van Solinge e Sheila Giardini Murta